Como previnir a Esporotricose - Mais News

Como previnir a Esporotricose


Esporotricose: notificar ajuda a prevenir casos graves da doença


A esporotricose é uma doença causada por fungos do gênero Sporothrix, que podem infectar a pele, os linfonodos e, em casos mais raros, outros órgãos internos. A doença pode afetar tanto humanos quanto animais, principalmente gatos. A transmissão ocorre pelo contato do fungo com feridas na pele ou mucosa, por meio de acidentes com espinhos, palha ou madeira; contato com vegetais em decomposição; ou arranhadura ou mordedura de animais doentes.


Os sintomas da esporotricose variam de acordo com a forma clínica da doença, mas geralmente se manifestam como nódulos subcutâneos que se disseminam por via linfática e evoluem para abscessos e úlceras. A doença pode demorar de uma semana a seis meses para se manifestar após a contaminação.


O diagnóstico da esporotricose é feito por meio de cultura do material coletado das lesões ou de exames de sangue que detectam anticorpos contra o fungo. O tratamento é feito com medicamentos antifúngicos, como itraconazol ou anfotericina B, por um período de três a seis meses, dependendo da gravidade do caso.


A esporotricose é uma doença de notificação compulsória no Brasil desde 2020, o que significa que os profissionais de saúde devem comunicar os casos confirmados às autoridades sanitárias. Essa medida visa a monitorar a situação epidemiológica da doença no país e a adotar medidas de prevenção e controle.


Segundo o Ministério da Saúde, a notificação da esporotricose ajuda a prevenir casos graves da doença, que podem levar à morte se não tratados adequadamente. Além disso, a notificação permite identificar as áreas de maior risco e as fontes de transmissão, bem como orientar a população sobre os cuidados necessários para evitar a infecção.


Entre as medidas de prevenção da esporotricose estão: usar luvas e botas ao manusear terra, plantas ou madeira; evitar o contato com animais doentes ou com lesões na pele; levar os animais domésticos ao veterinário regularmente; e procurar atendimento médico caso apresente lesões na pele que não cicatrizam.




Por jornalista Márcio Batista
Foto: (Health Jade) Reprodução / Divulgação


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