Autora de fake news sobre caixões com pedras e madeira em BH pede perdão em vídeo - Mais News

Autora de fake news sobre caixões com pedras e madeira em BH pede perdão em vídeo


Segundo o jornal R7, mulher pediu desculpas ao município e ao prefeito da capital. Ao depor para a polícia, ela disse que postou o vídeo unicamente em um grupo da família. Infelizmente, o vídeo foi compartilhado e viralizou através do Whatsapp e Youtube e na imprensa brasileira.

A mulher que gravou um vídeo falso dizendo que estavam sendo enterrados diversos caixões de vítimas da covid-19 com pedras e madeira em Belo Horizonte pediu perdão, por meio de um outro vídeo, gravado nesta quarta-feira (6 de maio de 2020).

Nas imagens gravadas, Valdete Zanco disse que não propagou o vídeo falso.

Texto transcrito do vídeo de pedido de perdão: “Quero, primeiramente, falar um bom dia para todos. Agradecer também à Polícia Civil, que veio aqui para eu esclarecer e pedir desculpa, perdão. Para o prefeito de BH, o governador, o estado de Minas Gerais e para as famílias que se sentiram entristecidas com aquilo. Quero, diante de todos, pedir desculpa, perdão. Não era a minha intenção, eu não propaguei. Eu quero agradecer e dizer que estou arrependida, muito triste, sofri bastante com tudo isso que aconteceu e estou aqui para pedir desculpa e perdão”.

Para a polícia, a autora disse que postou o vídeo unicamente no grupo de um aplicativo de conversa da família e julgava que a história era verdadeira porque tinha ouvido de outras pessoas.

O vídeo com as informações falsas viralizou na última semana. Ao tomar conhecimento sobre o vídeo com conteúdo falso, a Prefeitura de Belo Horizonte rebateu as acusações dizendo que nenhuma urna foi desenterrada na cidade. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil de Minas Gerais para apurar o caso.

Durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (5 de maio), a polícia informou que Valdete poderá responder por três crimes e ser condenada a até nove anos de prisão.

A mulher se apresentou à polícia nesta segunda-feira (4 de maio) na delegacia da Polícia Civil de Jacutinga, a cerca de 400km de Belo Horizonte, acompanhada de um advogado.

Por jornalista Márcio Batista
Com informações: R7 (Marina Avelar)
Foto: Izraeli Sot / Divulgação




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