Pix por Aproximação Chega em Fevereiro e Banco Central Estuda Opção Offline
A partir de fevereiro de 2025, o sistema de pagamentos Pix terá uma nova funcionalidade: a possibilidade de pagamentos por aproximação.
A novidade, anunciada nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central durante uma live comemorativa dos quatro anos do Pix, permitirá que o usuário realize uma transação aproximando o celular da maquininha de pagamento, semelhante ao que já ocorre com cartões de crédito e débito .
O pagamento por proposta poderá ser feito por meio de carteiras digitais, como Apple Pay e Google Pay, ou pelo próprio aplicativo do banco do cliente.
Renato Gomes, diretor da Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, explicou que a operação será rápida e intuitiva, bastando que o usuário esteja próximo do dispositivo do terminal de pagamento do vendedor.
Além disso, o Banco Central estuda uma inovação ainda mais ousada: permitir que o Pix funcione de forma offline.
Essa possibilidade é interessante para situações em que o usuário não possui acesso à internet, como em viagens de metrô ou ônibus, onde a cobertura de telecomunicações pode ser limitada. “Ano que vem, acho que isso vai avançar bastante”, disse Gomes.
Outra novidade prevista para o próximo ano é o Pix Automático, que estará disponível a partir de junho. Essa função permitirá que cobranças mensais, como contas de luz, água, condomínio e mensalidades escolares, sejam debitadas automaticamente, mediante autorização prévia do cliente.
O usuário poderá definir limites para esses pagamentos, que poderão ser fixos ou variáveis. Caso o valor ultrapasse o limite definido, o cliente receberá uma notificação para autorizar ou não o pagamento.
Em relação à segurança, o Banco Central promove novas regras em 1º de novembro para combater fraudes no sistema.
Agora, se o dispositivo do cliente não estiver registrado na instituição financeira, cada transferência terá um limite de R$ 200, com um teto diário de R$ 1 mil.
Com o crescimento contínuo do Pix, os números impressionam: atualmente, são realizados em média 180 milhões de transações diárias, das quais 50% são entre pessoas físicas e 40% para empresas.
O Brasil possui 154 milhões de pessoas físicas com chaves Pix cadastradas, quase alcançando a totalidade da população adulta do país.
Essas inovações reforçam o compromisso do Banco Central em melhorar o sistema e facilitar o dia a dia dos brasileiros, ampliando o acesso aos serviços financeiros e comodidade mais praticidade e segurança.
Com informações de Oussama El Ghaouri - repórter da Rádio Nacional
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