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Vacina contra dengue


Vacina Butantan chega ao SUS? 
A Anvisa aprovou a vacina brasileira contra dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, que passa a estar disponível para distribuição pelo SUS a partir de 2026, inicialmente para pessoas de 12 a 59 anos.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou nesta segunda-feira, 8, no Diário Oficial da União, o registro da vacina Butantan-DV, imunizante nacional contra a dengue produzido pelo Instituto Butantan. 

A aprovação marca um avanço significativo no combate à doença no Brasil, sendo este o primeiro registro de uma vacina brasileira contra a dengue e também a primeira no mundo com aplicação em dose única. O registro autoriza a produção em larga escala e a comercialização do imunizante, que será disponibilizado exclusivamente pela rede pública de saúde.


O imunizante é tetravalente, ou seja, atua contra os quatro sorotipos do vírus da dengue, oferecendo proteção ampla. A faixa etária indicada para aplicação, segundo a Anvisa, é de pessoas entre 12 e 59 anos. 

Contudo, essa indicação poderá ser reavaliada futuramente, conforme novos estudos clínicos forem concluídos. A aprovação seguiu rigorosa avaliação técnica sobre eficácia, segurança e qualidade do produto, levando em conta dados de ensaios clínicos conduzidos com milhares de participantes.


O Instituto Butantan informou que já dispõe de 1 milhão de doses prontas para entrega e planeja ampliar sua capacidade produtiva para mais de 30 milhões de unidades no próximo ano. Essa produção em massa será essencial para atender à demanda do Ministério da Saúde, que prevê o início da campanha de vacinação gratuita por meio do Sistema Único de Saúde a partir de 2026. 

A introdução da vacina no calendário público representa um esforço estratégico para reduzir os casos graves, as internações e os óbitos provocados pela dengue, especialmente em períodos de alta sazonalidade.


A nova vacina reforça a autonomia sanitária do país, fortalecendo a indústria nacional de imunobiológicos. Sua chegada é aguardada com expectativa diante do aumento frequente de surtos da doença em diferentes regiões do Brasil. 

Com esse marco regulatório alcançado, o próximo passo será a integração logística entre o instituto produtor e o sistema de saúde para garantir acesso equitativo e eficiente à população.




Por jornalista Márcio Batista
Foto: (Nuriyah/Pixabay) Reprodução / Divulgação


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