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Valor do novo mínimo


Qual será o novo salário mínimo em 2026? O salário mínimo será reajustado para R$ 1.621 em 2026, considerando inflação e ganho real, impactando milhões e aumentando as despesas públicas.


O governo definiu que o salário mínimo passará a ser R$ 1.621,00 a partir de 1º de janeiro de 2026, com impacto direto nos rendimentos recebidos a partir de fevereiro.


Este valor representa um aumento de R$ 103,00 em relação ao piso atual de R$ 1.518,00, correspondendo a uma alta de 6,79%. A correção leva em conta dois fatores principais: a inflação do período e um ganho real acima do custo de vida. 

A inflação acumulada, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, entre dezembro de 2023 e novembro de 2024, foi de 4,18%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. 

Além disso, a legislação prevê um aumento real adicional de até 2,5%, baseado no crescimento do Produto Interno Bruto, o PIB, do ano anterior. Apesar de o PIB de 2024 ter registrado expansão de 3,4%, a lei estabelece um limite de 2,5% para esse acréscimo real, o que define o percentual final aplicado ao reajuste.


O novo valor do mínimo tem efeito imediato sobre diversas categorias da população. Cerca de 60 milhões de pessoas serão impactadas, incluindo trabalhadores formais, aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social, beneficiários do Benefício de Prestação Continuada, o BPC, e titulares de outras transferências diretas do governo que têm o mínimo como referência.


Apesar dos benefícios sociais, o aumento gera um impacto significativo nas contas públicas. O reajuste afeta diretamente o orçamento federal, pois cada R$ 1,00 acrescido ao salário mínimo resulta em um aumento de aproximadamente R$ 420 milhões nas despesas anuais do governo. 

Com a elevação de R$ 103,00, o custo total estimado para o próximo ano chega a cerca de R$ 43,2 bilhões. Esse montante influencia o planejamento fiscal e exige ajustes em outras áreas da despesa pública.


A definição do novo valor segue a prática estabelecida por lei, que combina correção pela inflação e ganho real, garantindo ao menos uma reposição integral do poder de compra do trabalhador. 

A medida também reflete o compromisso do governo com a manutenção do poder aquisitivo das camadas mais vulneráveis da população, mesmo diante dos desafios financeiros enfrentados pelo Estado.





Por jornalista Márcio Batista
Foto: (Frantisek_Krejci/Pixabay) Reprodução / Divulgação


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