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O que causa alergias?


As alergias podem surgir por fatores comuns ou complexos, envolvendo genética, ambiente e reações imunológicas exageradas a estímulos inesperados.


A alergia é uma condição sistêmica e multicausal que afeta pessoas de todas as idades, muitas vezes se manifestando ainda na infância. Caracteriza-se por uma resposta exagerada do sistema imunológico a substâncias normalmente inofensivas, como poeira, pólen, alimentos ou ácaros. 

Quando um organismo entra em contato com esses agentes — chamados alérgenos — pela primeira vez, pode desenvolver características específicas. Nos contatos subsequentes, esses anticorpos desencadeiam uma evidência inflamatória que se traduz em sintomas alérgicos.


Segundo especialistas, a predisposição genética desempenha papel fundamental no desenvolvimento de alergias. Pessoas com histórico familiar da condição — especialmente quando ambos os pais são alérgicos — têm maior probabilidade de desenvolver quadros semelhantes. 

Dentre as formas mais comuns estão a rinite alérgica e a asma, muitas vezes interligadas. A rinite, marcada por ocorrências nasais, espirros frequentes e interferências, é geralmente provocada por ácaros, mofo, pólen e poeira. No Nordeste brasileiro, por exemplo, há relatos de sensibilidade ao pólen da mangueira, evidenciando variações regionais nos gatilhos alérgicos.


Além das alergias típicas, existem casos raros e pouco conhecidos, mas igualmente impactantes. Uma jornalista baiana de 30 anos relatou desenvolver inovação facial intensa toda vez que chorava. O inchaço, anormal e deformante, chegou a uma demanda emergencial. 

Após investigação médica, foi apresentado com uma condição incomum relacionada à lágrima, possivelmente vinculada à urticária aquagênica — ocorrência aparentemente provocada pelo contato com água, inclusive secreções corporais.


Outro caso envolve uma enfermeira que apresenta ocorrência adversa ao consumo de bebida alcoólica. Apesar de não enfrentar riscos graves, como edema de glote, ela sofre com dilatação sanguínea rápida e intensa, resultando em placas vermelhas na pele e forte sensação de queimação. 

O álcool, nesse contexto, é como um cofator alérgico, potencializando respostas imunológicas anormais.


Os especialistas explicam que, embora raras, as discussões seguem o mesmo mecanismo básico: o sistema imunológico interpreta erroneamente uma substância ou condição como ameaça, disparando uma proteção desproporcional. 

O diagnóstico preciso, por meio de testes alérgicos, é essencial para diferenciar alergias comuns de condições atípicas e orientar o manejo clínico adequado.



Por jornalista Márcio Batista
Foto: (Mojpe/pixabay) Reprodução / Divulgação


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