Brasil se prepara para um dia histórico de clamor nacional: igrejas convocadas para 25 horas de oração pelo país
Em 1º de outubro de 2025, o Brasil será palco de um dos maiores movimentos espirituais da sua história recente. Denominado Arrependimento Nacional, o evento convida cristãos de todas as denominações a se unirem em um ato coletivo de oração, arrependimento e intercessão pela nação.
A iniciativa, que acontecerá simultaneamente em templos, praças e casas em todo o país, propõe uma verdadeira jornada de reconexão com Deus, iniciando exatamente às 18h — no mesmo horário em que se inicia o Yom Kipur, o Dia do Perdão no calendário judaico.
Charles Spurgeon pregou: "Um evangelho que não chama o homem ao arrependimento dos pecados e abandono deles, não é o evangelho de Cristo e não pode salvar ninguém, ao contrário, só deixa o pecador confortável no caminho da condenação eterna".
O movimento nasce do entendimento de que a nação brasileira enfrenta não apenas crises econômicas ou políticas, mas sobretudo uma profunda crise espiritual.
Os organizadores denunciam a prevalência de idolatria, corrupção, violência, imoralidade e apostasia — e acreditam que o único caminho para a restauração do país está no retorno à fé, à santidade e à obediência aos princípios bíblicos.
Charles Finney disse: "O avivamento é uma renovada convicção do pecado e do arrependimento, seguida de um intenso desejo de viver em obediência a Deus. É entregar a vontade a Deus em profunda humildade".
A proposta é direta e urgente: 25 horas de oração ininterrupta, com confissão de pecados individuais e coletivos. Pastores, líderes ministeriais e fiéis são convidados a dobrar os joelhos e interceder pelo Brasil, reconhecendo que somente o arrependimento pode abrir caminho para um novo tempo.
A convocação é baseada em passagens como 2º Crônicas 7:14: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar...”.
Matthew Henry escreveu: "Os que professam arrependimento precisam praticá-lo".
O Arrependimento Nacional não é um evento com foco em entretenimento ou grandes estruturas. Ao contrário, trata-se de uma ação profundamente espiritual e simbólica.
Igrejas estão sendo orientadas a abandonar agendas convencionais neste dia, abrindo espaço para o quebrantamento e a busca por direção divina.
Ministérios de louvor, intercessores e pregadores estarão reunidos em locais públicos e privados, clamando por misericórdia e intervenção celestial.
Hope MacDonald relatou: "Arrependimento significa sair da estrada errada na vida, e passar para a certa com Jesus. Significa afastar-se do pecado e voltar-se para Deus".
Para muitos líderes evangélicos, o momento não poderia ser mais oportuno. Segundo o pastor e teólogo Paulo Ferraz, “a igreja brasileira está sendo chamada não para protagonismo político, mas para um papel profético: levar luz à escuridão por meio da oração e da verdade.” Ele acredita que o evento pode marcar o início de um avivamento genuíno, que ultrapasse as barreiras denominacionais e gere impacto duradouro na sociedade.
A expectativa é que milhões de brasileiros se envolvam, criando uma verdadeira rede de intercessão nacional. As redes sociais e plataformas digitais devem amplificar essa mobilização, com transmissões ao vivo e mensagens de encorajamento vindas de diferentes regiões do país.
Martinho Lutero falou: "Não voltar a fazer determinada coisa é a essência do mais verdadeiro arrependimento".
Mais do que um evento religioso, o Arrependimento Nacional se apresenta como um chamado à unidade. Em tempos de polarização, desilusão e desesperança, a igreja é convidada a cumprir seu papel espiritual: orar, se arrepender e interceder por uma nação que clama por cura.
Por jornalista Márcio Batista
Foto: (reenablack/Pixabay) Reprodução / Divulgação
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