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Fio Laranja em Santa Catarina


Dia 18 de maio é o dia nacional de combate ao abuso e à exploração sexual infantil no Brasil

Governo de Santa Catarina lança campanha Fio Laranja para combate ao abuso infantil


O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família e outras pastas, lançou a campanha Fio Laranja. A iniciativa tem como objetivo promover ações durante um ano para alertar a sociedade sobre o dever de todos de cuidar das crianças e adolescentes catarinenses.


Segundo a secretária adjunta da SAS, Maria Helena Zimmermann, é importante ficar atento, pois os abusadores costumam ser pessoas próximas. “Em cerca de 80% dos casos o abuso é cometido por pessoas da própria família”, diz.



Campanha Fio Laranja


A campanha Fio Laranja pretende ser contínua e envolver também outras secretarias como Saúde, Educação, Turismo e Segurança Pública. A proposta é trabalhar em conjunto com várias frentes, abordando o tema, capacitando os profissionais da rede de proteção à criança, levando informação para escolas, divulgando canais de denúncia e o dever de todos em assegurar a proteção das crianças e adolescentes.


“O nome foi escolhido por simbolizar uma espécie de amarração entre diversos setores que trabalharão articulados e por simbolizar continuidade, já que as ações não encerram no Maio Laranja”, explica.


A secretária adjunta também ressalta que hoje a Assistência Social trabalha em todo o estado com a prevenção desse tipo de violação por meios de todos os equipamentos da Assistência Social como Cras, como por exemplo, por meio do Serviço de Convivência e fortalecimento de vínculo etc.



Campanha Nacional Maio Laranja


A Campanha Maio Laranja, do Governo Federal, busca conscientizar a população sobre a importância da prevenção do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes. 


Segundo as estatísticas do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH/MMFDH), somente em 2022, até o dia 13 de maio, foram contabilizados 53,8 mil registros de denúncias de violência contra crianças e adolescentes. Destas, 7,1 mil são de violência sexual. Os números revelam ainda que a maioria das violações ocorrem na casa onde residem a vítima e o suspeito (28,4 mil).


A data faz referência à memória da menina capixaba Araceli Crespo, de apenas oito anos de idade. Ela foi sequestrada, drogada, espancada, estuprada e morta em 1973.


A violência sexual de crianças e adolescentes pode ocorrer em várias idades (incluindo bebês). O abuso sexual se configura quando a criança é utilizada por adulto, ou até um adolescente, para praticar algum ato de natureza sexual. 


Já a exploração sexual é quando eles são utilizados com propósito de troca ou de obter lucro financeiro ou de outra natureza em turismo sexual, tráfico, pornografia, ou também em rede de prostituição.



Disque 100


A central recebe denúncias de abuso e exploração contra crianças e adolescentes diariamente, 24h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias são anônimas e podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem direta e gratuita para o número 100, ou pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil, onde o cidadão com deficiência encontra recursos de acessibilidade para denunciar.




Por jornalista Márcio Batista
Foto: (Governo SC) Reprodução / Divulgação


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