Em 2023, mais de 60% dos brasileiros afirmam excesso de trabalho e síndrome de burnout
O ano de 2023 começou com um alerta para a saúde mental dos trabalhadores brasileiros. Segundo uma pesquisa realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 60% dos profissionais empregados no país se sentem sobrecarregados com o excesso de trabalho e sofrem com a síndrome de burnout, um distúrbio que leva ao esgotamento físico e mental.
A síndrome de burnout, que passou a ser reconhecida como um fenômeno ocupacional pela OMS em janeiro deste ano, se caracteriza pela tensão resultante do excesso de atividade profissional e tem como sintomas a sensação de exaustão ou falta de energia, os sentimentos de negativismo, cinismo ou distância em relação ao trabalho e a sensação de ineficácia e falta de realização3.
Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento da síndrome são a pressão por resultados, a falta de reconhecimento, o conflito entre as demandas do trabalho e da vida pessoal, a insegurança no emprego e a precarização das condições de trabalho1.
Os trabalhadores que sofrem com a síndrome de burnout têm direito a licença médica remunerada pelo empregador por até 15 dias e, em casos mais graves, ao benefício previdenciário pago pelo INSS, denominado auxílio-doença acidentário, que prevê a estabilidade provisória e, em alguns casos, a aposentadoria por invalidez. No entanto, muitos não procuram ajuda profissional por medo ou vergonha de admitir o problema.
Os especialistas recomendam que os trabalhadores fiquem atentos aos sinais de alerta da síndrome e busquem apoio psicológico e terapêutico quando necessário. Além disso, é importante adotar hábitos saudáveis, como praticar atividade física, ter uma alimentação equilibrada, dormir bem e reservar tempo para o lazer e o convívio social.
Com informações G1, LeiaJa, Agência Brasil EBC e GovBR
Por jornalista Márcio Batista
Foto: (Atena.sk) Reprodução / Divulgação
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