Loja online fake é o golpe de compras mais comum no Brasil
Um novo levantamento realizado pela plataforma de denúncias SOS Golpe, em parceria com a fintech CloudWalk, revelou que o golpe mais comum no comércio eletrônico brasileiro é o das lojas online falsas. O estudo analisou cerca de 11.800 denúncias registradas entre janeiro e maio de 2025, das quais 5.300 estão relacionadas a fraudes em compras virtuais. O restante das denúncias envolve outros tipos de golpes digitais.
Segundo os dados, o Distrito Federal lidera o ranking nacional de golpes online, especialmente no que se refere a sites de compras fraudulentos. Em seguida, aparecem Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná como os estados com maior número de casos reportados.
O golpe da loja fake funciona da seguinte forma: a vítima é atraída por promoções extremamente vantajosas, que aparecem principalmente nas redes sociais. Essas ofertas levam o consumidor a sites que imitam plataformas confiáveis e profissionais, induzindo a falsa sensação de segurança. A compra é realizada normalmente, mas o produto nunca chega ao comprador.
De acordo com os responsáveis pelo estudo, esse tipo de fraude se aproveita do desejo do consumidor de aproveitar uma oportunidade única, fazendo com que ele acredite que está fazendo um excelente negócio. “O golpe é eficaz porque joga com a emoção e a ansiedade do consumidor por preços abaixo do mercado”, explica um dos coordenadores da pesquisa.
A dica das autoridades é desconfiar sempre de ofertas que parecem boas demais para ser verdade, principalmente aquelas que exigem pagamento antecipado sem garantias de entrega. Além disso, é importante verificar a autenticidade do site, conferindo dados como CNPJ, endereço físico e avaliações de outros consumidores.
O SOS Golpe reforça a importância de denunciar imediatamente qualquer suspeita e evita repassar dados pessoais ou realizar pagamentos em sites desconhecidos. A conscientização e a educação financeira são ferramentas essenciais para evitar que mais pessoas caiam nesse tipo de armadilha.
Por jornalista Márcio Batista
Foto: (Yeiferr/Pixabay) Reprodução / Divulgação
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