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Agronegócio em alta


Agronegócio representa 19,6% da economia baiana no 1º trimestre de 2023

Essa participação é inferior à verificada no mesmo trimestre de 2022, quando era equivalente a 24,7%


O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), atingiu um total de R$ 21,4 bilhões no primeiro trimestre de 2023, o que corresponde a 19,6% do PIB estadual, nesse período. Essa participação é menor em relação ao mesmo trimestre de 2022, quando representava 24,7% do PIB total da Bahia. A redução na participação aconteceu devido à queda nos preços dos produtos agropecuários.


Na comparação dos valores atuais do primeiro trimestre de 2023 com o do ano anterior, observa-se uma queda de 12,7%, equivalente a R$ 3,1 bilhões a menos entre os trimestres. Os setores que mais contribuíram para essa taxa foram o Agregado IV, com 47,2%, seguido pelo Agregado II (27,9%), Agregado III (17,3%) e Agregado I (7,62%).


No primeiro semestre de 2023, comparado ao de 2022, apenas o Agregado III não reduziu sua participação na economia da Bahia (3,4%). Os outros setores tiveram uma contribuição menor para o PIB estadual. O Agregado II sofreu a maior queda, devido à redução dos preços, passando de 8,14% para 5,41%.


Apesar dos resultados, o primeiro trimestre não é o período de maior relevância para o agronegócio baiano, que se concentra principalmente no segundo trimestre, quando há uma maior produção agropecuária. Isso impacta positivamente tanto o segmento agropecuário (Agregado II) quanto os setores de transporte e comercialização (Agregado IV).


Por isso, é esperado um desempenho mais favorável para o agronegócio baiano no segundo trimestre, com um aumento na participação no PIB total do estado. 


De acordo com o economista Roberto Dardis, muitos produtores estão estimando um novo crescimento para este ano. “Mas em tudo a gente tem que ficar em alerta. Alguns países já estão em retração econômica, mas em contrapartida, temos a China voltando aos mercados para saciar a sua enorme população ,comprando os alimentos de todo mundo.” Para o economista, as novas safras ainda vão ajudar a economia brasileira.


No oeste da Bahia, localizado no principal centro produtivo agrícola do estado, estão os municípios que lideram o PIB agropecuário. São Desidério, Formosa do Rio Preto, Correntina, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães se destacam nesse cenário. A produção de soja, milho e algodão continua sendo a principal atividade econômica nessas regiões.


Com informações Brasil 61 | Nathália Ramos Guimarães




Por jornalista Márcio Batista
Foto: (sphera) Reprodução / Divulgação


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