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ONU rejeita resolução do Brasil


A ONU vetou nesta quarta-feira (18) uma resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança sobre a resposta de Israel aos ataques terroristas do hamas. O texto condenava a violência contra civis e os atos de terrorismo e pedia pausas humanitárias no conflito. No entanto, os EUA alegaram que a resolução não mencionava o direito à autodefesa de Israel e que não contribuía para os esforços diplomáticos. 


Barbárie praticada pelo hamas

Infelizmente, a resolução do Brasil entregue a ONU fez vista grossa ao massacre realizado pelo hamas em Israel, onde, sem misericórdia, mais de 50 crianças foram degoladas, mulheres estupradas e mortas em seguida, famílias foram assassinadas dentro de seus automóveis e mais de 260 pessoas foram mortos na festa de música, e, os que tentaram fugir foram encurralados e aniquilados. 


Outros jovens, inclusive brasileiros, fugiram e se esconderam em um bunker quando ouviram os primeiros disparos, mas o abrigo foi alvo de bombas de gás do hamas e perderam suas vidas. Famílias inteiras se esconderam em suas próprias residências, trancando as portas, os terroristas arrombaram e brutalmente mataram dentro de suas próprias casas. 


A resolução, redigida pela diplomacia brasileira, teve o apoio de 12 dos 15 membros do Conselho, incluindo a China, a França e o Japão. A Rússia e o Reino Unido se abstiveram. Mas, como os EUA têm poder de veto por serem um dos cinco membros permanentes do Conselho, junto com China, França, Rússia e Reino Unido, o texto foi rejeitado.


A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que estava “desapontada” com a resolução e que ela não refletia os fatos no terreno. Ela afirmou que a resolução deveria ter reconhecido o direito de Israel de se defender dos ataques do Hamas, que já lançou mais de 4 mil foguetes contra o território israelense desde o início do conflito, em 10 de outubro.


“Em ataques anteriores de grupos como Al Qaeda e ISIS, este conselho reafirmou esse direito. Este texto deveria ter feito o mesmo”, disse ela. Ela também criticou a resolução por não mencionar o papel do Egito na mediação de um cessar-fogo e por não apoiar as iniciativas dos EUA para resolver a crise.


Neste dia, um hospital em Gaza foi atingido por um míssil falho da Jihad islâmica, veja o pronunciamento desta tarde de Benjamin Netanyahu, sobre seu encontro com Biden:



Por jornalista Márcio Batista
Foto: (Padrinan/Pixabay) Reprodução / Divulgação


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