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Prejudicados pelo furto de energia


Ex-diretor da Aneel afirma que o setor elétrico está sendo prejudicado pelo furto de energia

Especialistas defendem que é necessário adotar políticas mais abrangentes para combater o chamado "gato", e não apenas medidas setoriais


A reportagem da ANEEL destaca que o setor elétrico do Brasil está sendo derrotado pelo furto de energia, também conhecido como "gato". O ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Edvaldo Santana, afirma que é preciso implementar políticas mais abrangentes para combater esse problema, não apenas medidas setoriais.


O furto de energia é uma prática ilegal e que prejudica não apenas as empresas distribuidoras de energia, mas também a sociedade como um todo, uma vez que a energia furtada poderia ser utilizada para suprir a demanda de outras regiões. Além disso, o furto de energia pode comprometer a segurança e a qualidade do serviço prestado pelas empresas de distribuição.


Diante desse cenário, é necessário que sejam implementadas políticas mais abrangentes para combater o furto de energia, envolvendo não apenas o setor elétrico, mas também outros setores da sociedade. Medidas educativas e de conscientização da população sobre os riscos e prejuízos causados pelo furto de energia são fundamentais, assim como o fortalecimento das leis e da fiscalização.


Outro ponto importante é a necessidade de investimentos em tecnologias e equipamentos para detectar e combater o furto de energia, aprimorando as técnicas e métodos de análise e monitoramento. Somente com políticas mais abrangentes e integradas será possível reduzir significativamente o furto de energia e garantir um serviço de qualidade para todos os consumidores.


Denúncias de fraude e irregularidades na rede


A fraude na rede de energia não traz perda somente para a Celesc. Ela também é prejudicial para:

- ​Os consumidores regulares, já que, no rateio dos custos que compõem a tarifa, todos pagam pela energia utilizada;

- Toda a sociedade, pois as ligações clandestinas podem sobrecarregar a rede elétrica, impactando diretamente no fornecimento de energia;

- O estado, que deixa de arrecadar o ICMS do consumo de energia elétrica não medido (fraudado) e não faturado pela Celesc. Sem recolher o ICMS, há menos recursos para investimentos e, em consequência, menos qualidade de vida para o cidadão.


Também não se deve esquecer que gato é crime, previsto no Art. 155 do Código Penal Brasileiro, que dispõe: Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: pena de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.


Outro ponto muito importante é o risco à segurança, pois normalmente as pessoas que instalam os ‘gatos’ não têm qualificação técnica e não usam equipamentos de segurança. Ou seja, além de cometer ato ilegal, ainda podem sofrer choques elétricos, alguns até fatais.


Exerça sua cidadania e denuncie fraudes e irregularidades! 


Pelo telefone: 0800 048 3232 (ligação gratuita)

Nas lojas de atendimento da CELESC

Por meio destes links: 

- Quero fazer uma denúncia de fraude e irregularidades na rede

- Quero acompanhar minha denúncia de fraude e irregularidades na rede

A CELESC garante sigilo absoluto quanto ao denunciante e assumimos o compromisso de inspecionar com a máxima urgência todos os casos que nos forem relatados.



Por jornalista Márcio Batista
Foto: (TimesLIVE) Reprodução / Divulgação


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