Com a chegada do outono e inverno no hemisfério sul, aumenta a preocupação com a síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que abrange casos de síndrome gripal (SG) que evoluem com comprometimento da função respiratória, levando, na maioria dos casos, à hospitalização, sem outra causa específica.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre fevereiro e março de 2023, o Brasil registrou 31.728 casos de SRAG, com uma taxa de incidência de 14,5 casos por 100.000 habitantes. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 18,5% no número de casos.
As estatísticas mostram que os grupos mais vulneráveis são os idosos, as gestantes, os portadores de doenças crônicas e as crianças menores de cinco anos. Além disso, a SRAG pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como o vírus influenza, o vírus sincicial respiratório (VSR), o coronavírus e outros.
Os principais sintomas da SG incluem febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, coriza, mal-estar e, em casos mais graves, dificuldade para respirar. É importante destacar que a SG pode ser confundida com outras doenças respiratórias, como a rinite alérgica e a sinusite, e o diagnóstico deve ser realizado por um médico.
Para prevenir a SRAG e a SG, é essencial manter hábitos saudáveis, como lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações, cobrir a boca ao tossir ou espirrar, manter a casa e os ambientes de trabalho ventilados e higienizados, além de tomar a vacina contra a gripe, disponível gratuitamente para grupos prioritários em postos de saúde de todo o país.
Diante do aumento no número de casos de SRAG, é importante que a população fique atenta aos sintomas e busque atendimento médico o mais rápido possível em caso de suspeita da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar complicações e garantir a saúde respiratória.
Por jornalista Márcio Batista
Foto: (ljupco/123RF) Reprodução / Divulgação
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