Covid-19: Anvisa alerta sobre diferença de vacinas em crianças
O indígena Davi Xavante, de São Paulo, foi a primeira criança brasileira vacinada contra a Covid-19, no dia 14 de janeiro. Desde então, milhares de doses pediátricas vêm sendo aplicadas diariamente no país.
A grande procura pela vacina infantil, fez com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitisse um alerta aos profissionais de saúde para ficarem atentos ao preparo da dose de acordo com a faixa etária, o armazenamento dos frascos e a diferença entre os recipientes destinados a adultos e crianças.
Somente as vacinas da Pfizer e da CoronaVac podem ser administradas no público infantil.
No caso do imunizante da Pfizer, existem diferenças entre a vacina adulta e pediátrica. A tampa do frasco destinado às crianças é da cor laranja, enquanto a de adultos é roxa. A dosagem também é diferente, apenas 0,2 ml para os pequenos.
Os pais podem ajudar a equipe dos postos de vacinação na hora da conferência dos frascos e da dosagem na seringa para evitar aplicação errada do imunizante. Foi justamente o que a Andrea de Oliveira fez no dia da vacinação do seu filho, Luís Eduardo.
Mesmo com medo de agulha, Alice de 6 anos, que mora em Brasília, recebeu uma dose da Coronavac. Esse imunizante é aplicado nos mesmos moldes para crianças e adultos: 0,5 ml por dose, no frasco com tampa cinza. A mãe de Alice, Leila Saads, destacou o cuidado da enfermeira no momento da vacinação.
A nota da ANVISA recomenda ainda, que qualquer erro na aplicação da vacina pediátrica deve ser notificado ao Ministério da Saúde, para monitoramento, ainda que a criança não apresente reações.
Crianças a partir de 5 anos já podem receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no Brasil. O intervalo para a segunda dose de CoronaVac é de 28 dias e da Pfizer, 56 dias ou 8 semanas.
Por jornalista Márcio Batista
Fonte: Igor Cardim* - Estagiário da Rádio Nacional - Brasília
Foto: (Kingwood Emergency Hospital) Reprodução / Divulgação
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