Manifestações pró-Bolsonaro pelo Brasil - Mais News

Manifestações pró-Bolsonaro pelo Brasil


Em Copacabana no Rio de Janeiro, na zona sul, centenas de pessoas vestindo verde e amarelo e carregando bandeiras do Brasil, se concentraram na altura do posto 5, na Avenida Atlântica, por volta das 9h, e caminharam pela orla.


O ato, convocado por apoiadores do presidente Bolsonaro, foi realizado pacificamente com carro de som que tocava o Hino Nacional. Nas faixas e cartazes, mensagens em defesa do voto impresso, contra ministros do Supremo Tribunal Federal e a cobrança de imposto sobre combustíveis.


Caminhoneiros e motociclistas também participaram do ato, que foi acompanhado de perto pela Polícia Militar e agentes da Guarda Municipal. O ato foi acompanhado pela PM e pela Guarda Municipal, que não informaram o efetivo designado para fazer a segurança neste 7 de Setembro.


Em Brasília, os manifestantes favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro ficaram na Esplanada dos Ministérios, quase todos vestindo verde e amarelo e carregando bandeiras do Brasil. Muitos chegaram ao local ainda de madrugada em ônibus e caminhões. Centenas de barracas foram instaladas na área.


Logo cedo, Belini, morador de Franca, São Paulo, já estava pronto para caminhar pela Esplanada em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. “É a Nação, é o Povo, é a Liberdade. É tudo isso. Liberdade é tudo! É o que nós precisamos e é o que o nosso presidente Jair Bolsonaro está buscando para todos nós”, disse o Representante Comercial. 


Já o agricultor Otávio Oliveira, de Luiz Eduardo Magalhães (BA), justifica sua participação nos atos do 7 de Setembro como uma forma de reafirmar o voto concedido no presidente Jair Bolsonaro nas últimas eleições. Para ele, os ministros do Supremo Tribunal Federal estão interferindo no Poder Executivo de forma negativa. “Temos que comemorar a Pátria, mas estamos indignados de ter de vir aqui. Já fomos às urnas e temos de reafirmar o que a gente quer. Tivemos de vir aqui de novo. O pessoal (STF) não está cumprindo a regra e a gente tem de vir para dar o aviso”, afirmou.   


Gênova Suzi, de Recife, esbanjou simpatia pelos gramados da Esplanada, dançou, cantou e tremulou com orgulho as bandeiras do Brasil e de Pernambuco. Ela também pedia por liberdade ao governo de Jair Bolsonaro. “Se nós estivermos, nesse momento, pedindo por nossa liberdade, pedindo para que esses ratos de esgoto saiam desses porões, nós não vamos conseguir nada nunca”, afirmou a manifestante. 


Além da manifestação pró-Bolsonaro, houve também uma manifestação denominada "grito dos excluídos". Segundo a Polícia Militar, a manifestação foi pacífica e terminou perto de 11h30. 


Mas algumas pessoas permaneceram na Esplanada ao longo da tarde. Policiais militares estavam por toda a parte, desde os acessos aos ministérios, até mesmo circulando entre as pessoas. Apesar da advertência para que não houvesse porte de armas ou objetos perigosos, a revista foi feita apenas em pontos estratégicos.


Em nota, a Secretaria de Segurança do Distrito Federal informou que os agentes atuaram de forma integrada e seguindo protocolo elaborado previamente. Segundo a corporação, duas pessoas foram autuadas em flagrante por policiais militares, na Esplanada, por porte de drogas. No início da manhã, um grupo que estava na frente do Supremo Tribunal Federal foi dispersado.


Além do Rio de Janeiro e Brasília, segundo o "Super grupo B-38 Oficial" no telegram, a manifestação pró-Bolsonaro foi realizada em todo o país para apoiar o presidente Jair Bolsonaro, 24 capitais registraram atos durante o dia. 


Após discursar em Brasília para milhares de pessoas, na manhã desta terça-feira, o Presidente Bolsonaro seguiu para São Paulo e falou para milhares de pessoas, na Avenida Paulista. Em cima de um carro de som, localizado em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), por volta das 15h40, o presidente criticou as medidas adotadas por prefeitos e governadores durante a pandemia, “proibiram vocês de trabalhar e de irem aos seus templos”. 


O Presidente Bolsonaro também falou sobre o voto impresso auditável e citou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. “Não vai ser alguém do Tribunal que vai dizer que tal processo é seguro. Queremos eleições limpas, auditáveis e com contagem pública. Não vamos permitir que pessoas como Alexandre de Moraes continuem a açoitar a nossa democracia e desrespeitar a nossa Constituição”. O presidente encerrou afirmando que não será preso, “minha vida pertence à Deus!”.


Os ministros Onyx Lorenzoni, Fábio Faria, Tarcísio Gomes de Freitas, Bento Albuquerque, Milton Ribeiro, Joaquim Leite, Augusto Heleno, Gilson Machado, Bruno Bianco, Carlos França e Luiz Eduardo Ramos acompanharam o pronunciamento do chefe do executivo em São Paulo.


Oficialmente, o ato havia sido marcado para às 14h, mas apoiadores de caravanas vindas de outras regiões de São Paulo, Santa Catarina e Paraná, lotaram a Avenida desde as primeiras horas da manhã. Todos os acessos à rua foram fechados e o policiamento foi reforçado. Protestos contrários ao governo ocorreram no centro da capital paulista, no Anhangabaú.


A capital mineira, Belo Horizonte, recebeu uma motociata que saiu do Estádio Mineirão até a Praça da Liberdade. Em Goiânia o protesto também não foi feito a pé. Por volta das 9h, motociata e carreata em apoio ao presidente saíram do Autódromo Internacional e percorreram trajeto de 20km dentro da cidade. O efetivo de policiais e agentes de trânsito foi reforçado.


Em Santa Catarina, cinco cidades tiveram rodovias bloqueadas por caminhões, tratores e carros com apoiadores do presidente. Milhares de pessoas caminharam pela Beira-mar da capital declarando "Liberdade", "Mito" e palavras contra à corrupção nos poderes constituídos. Na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, houve buzinaço e bloqueio da Avenida Assis Brasil. Em Curitiba, manifestantes foram às ruas de verde amarelo para protestar contra o STF.


Na região nordeste, todas as capitais: São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju e Salvador, tiveram atos em apoio ao governo. No norte do país, apenas os estados do Acre e Amazonas não registram protestos. 




Por jornalista Márcio Batista
Fonte: Radioagencia Nacional e Brasil 61
Foto: (Congresso em Foco - UOL) Reprodução / Divulgação


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