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Agosto é o Mês do laço Verde Claro - Mês de combate ao câncer de linfoma


No Brasil, cerca de 4 mil pessoas morrem anualmente em consequência de linfoma, segundo os dados mais recentes do INCA (Instituto Nacional do Câncer). Ainda, estima-se que por ano ocorra 10 mil novos casos da doença. Mas ainda há certo desconhecimento sobre esse tipo de câncer pela população.


O termo linfoma é usado para designar vários tipos de câncer que se originam nos linfócitos, células que desempenham papel crucial no funcionamento do sistema imunológico.


Ele é constituído pelos linfonodos, estruturas presentes ao redor de todos os órgãos do corpo, exceto no cérebro, que se concentram em maior número em regiões como pescoço, axilas, regiões inguinais e ao redor de órgãos internos como pulmões, estômago e intestino grosso; vasos linfáticos, pequenos canais que interligam os linfonodos; e a linfa, um líquido claro que corre dentro dos vasos linfáticos e que contém linfócitos e outras células envolvidas na resposta imunológica. Juntos, eles formam o sistema linfático.


Os linfomas se disseminam através do sistema linfático e pela via sanguínea. Por essa razão, é comum acometerem vários linfonodos do corpo ao mesmo tempo, bem como o baço. 


A medula óssea (tecido gorduroso situado dentro dos ossos, responsável pela produção das células do sangue) é comprometida com certa frequência pelos linfomas não Hodgkin, principalmente os linfomas foliculares.


Há vários tipos de linfócitos, mas os que mais costumam dar origem aos linfomas são os linfócitos B e os linfócitos T.


O comportamento dos linfomas depende de seu tipo, que é definido a partir do exame anatomopatológico do material obtido por biópsia. Eles são divididos em dois grupos: linfomas de Hodgkin e linfomas não Hodgkin.


Os linfomas não Hodgkin são divididos de acordo com o grau de agressividade e a velocidade de crescimento das células tumorais, que são: os indolentes, que têm crescimento lento podem demorar anos sem tratamento até causar sintomas, e os agressivos, que crescem de modo rápido e requerem tratamento imediato.


Os tipos mais comuns de linfomas não Hodgkin são os difusos de células grandes, que são agressivos, e os linfomas foliculares (há vários subtipos), que são indolentes.


Como o diagnóstico do tipo de linfoma deve ser muito preciso, recomendamos que as lâminas da biópsia sejam revisadas em centros de referência.




Por jornalista Márcio Batista
Fonte: Instituto vencer o câncer
Foto: (Doucefleur) Reprodução / Divulgação


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