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OMS lista público prioritário para vacinas


OMS lista público prioritário para vacinas e elogia estudos de soroprevalência da Covid-19

Especialistas da Organização Mundial da Saúde, OMS, afirmam que as pessoas com maior necessidade de imunização precisam ser priorizadas

    

Saúde

Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Ghebreyesus, diz que agentes de saúde e idosos devem estar na frente da fila; estudos realizados em 60 países indicam que maioria da população mundial está sob risco de contrair o vírus; soroprevalência revela duração da imunidade de quem for vacinado e de quem contraiu a doença. 


Com a chegada das doses de vacina contra a Covid-19 a cada vez mais países, nas próximas semanas, especialistas da Organização Mundial da Saúde, OMS, afirmam que as pessoas com maior necessidade de imunização precisam ser priorizadas.


Em entrevista a jornalistas, na sede da OMS, em Genebra, o chefe da agência, Tedros Ghebreyesus, também citou a importância dos estudos de soroprevalência para revelar a duração da imunidade de quem contraiu ou foi vacinado contra a Covid-19.


Risco

Ele informou que centenas de estudos estão sendo realizados, e que pelo menos 60 países, a maioria de rendas média e baixa, já fizeram a pesquisa.


Tedros lembrou que muitas pessoas estão sendo infectadas, mas não demonstram qualquer sintoma. Segundo o chefe da OMS, os estudos são geralmente consistentes ao revelar a resposta dos anticorpos em diferentes grupos com o passar do tempo.


Ele afirmou que o que as pesquisas têm mostrado é que a maioria da população mundial ainda corre risco de ser contaminada pelo vírus.


Ao comentar a ordem de prioridade sobre quem deve ser imunizado, Tedros colocou os trabalhadores de saúde na linha de frente pelo maior risco de serem contaminados.


Pesquisas têm mostrado é que a maioria da população mundial ainda corre risco de ser contaminada pelo vírus


Pressão

Pessoas idosas sob alto risco de morte e doenças sérias também são prioridade porque ao protegê-las, se reduz a chance de morte, de doenças graves e a pressão sobre o sistema de saúde.


Grupos marginalizados e pessoas com alto risco por causa de doenças severas também devem ser imunizadas com urgência.


Tedros saudou ainda a chegada de Anil Soni, o primeiro CEO da Fundação OMS, que é um órgão independente que gera recursos para o trabalho da agência da ONU. 


Ex-executivo da Viatris, uma empresa farmacêutica, Soni já atuou no setor privado, público e entidades sem fins lucrativos.


O primeiro CEO da Fundação OMS deve começar no posto no início de 2021.




Por jornalista Márcio Batista
Fonte: ONU News
Foto: (Balkan) Reprodução / Divulgação


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