Os resultados de abril foram divulgados nesta quarta-feira (17) e, segundo o instituto, mostram que, nestes três meses de retração, o setor acumula uma perda de 18,7%. Em relação a abril do ano passado, a queda foi de 17,2%.
Todas as cinco atividades investigadas tiveram quedas recordes, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e serviços prestados às famílias.
De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, a perda de receita em hotéis e restaurantes se aprofundou no mês de abril, mas, apesar de a queda nos serviços prestados às famílias ter apresentado maior destaque, foi o setor de transportes que mais impactou negativamente em abril, devido ao seu peso na pesquisa.
Lobo explicou que, além da perda das receitas no transporte aéreo de passageiros e no transporte rodoviário coletivo de passageiros, se observaram quedas no transporte rodoviário de carga, operação de aeroportos, concessionárias de rodovias e metroferroviário de passageiros.
A pesquisa ressalta que, em abril, a queda nas atividades turísticas também se intensificou, chegando a 54,5% em relação a março. Setores de transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis foram os mais afetados, agravando suas quedas porque a paralisação dos serviços não essenciais atingiu todo o mês de abril, enquanto em março foram 10 dias parados.
Regionalmente, 26 das 27 unidades da Federação tiveram recuos entre marco e abril, com destaque para as perdas de São Paulo e Rio de Janeiro, que sofreram pressão negativa, principalmente dos segmentos de alojamento e alimentação.
Por Jornalista Márcio Batista
Fonte: Rádio Nacional do Rio de Janeiro / Cristiane Ribeiro
Foto: Glotr.uz / Divulgação
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