Na Escola Básica Municipal Lupércio Belarmino da Silva, localizada no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, a professora auxiliar do ensino fundamental, Clarissa Eick, 45 anos, está desenvolvendo o Projeto Valores, que busca aprimorar as competências socioemocionais dos estudantes (CSE) . A atividade ajuda, inclusive, durante o período da pandemia, a trabalhar a coragem, medo, gratidão, alegria e tristeza.
“As competências socioemocionais incluem a capacidade que cada um tem de lidar com suas próprias emoções, desenvolver autoconhecimento, relacionar-se com o outro, ser capaz de colaborar, mediar conflitos e solucionar problemas” cita a educadora.
Clarissa, que é formada em Pedagogia com especialização em Gestão Escolar, utiliza vídeos, fotografias, teatro de fantoche, jogos, brincadeiras, dinâmicas, músicas e livros para explicar e discorrer sobre o tema.
O acesso ao projeto era feito apenas pelo Portal Educacional da Secretaria de Educação da Capital, mas o modo de acesso foi ampliado. Artigos também são disponibilizados para os familiares na página inicial da unidade no Portal, denominada “Para Pais e Responsáveis”.
Para conviver e prosperar em sociedade
A professora concorda que em conjunto com as matérias típicas do ensino tradicional, o estudo das emoções e dos valores deve ser inserido no currículo e nas práticas educativas escolares. “Da mesma forma que aprendemos operações matemáticas e regras gramaticais é fundamental que aprendamos a tomar consciência dos próprios sentimentos, emoções e valores como forma de nos tornarmos indivíduos aptos a conviver e prosperar em sociedade”.
Essa iniciativa é desenvolvida durante todo o ano letivo, sendo que cada valor ou sentimento pode ser trabalhado ao longo de semanas. “A resposta dos alunos corresponde à minha expectativa, até porque, todo trabalho que envolve autoconhecimento e mudanças de comportamento não acontecem de imediato, é um processo, algo a ser praticado cotidianamente”.
As atividades postadas no Portal Educacional, uma vez adaptadas, são impressas e entregues aos alunos que não têm acesso à internet. De acordo com uma tabela organizada pela Escola Básica Municipal Lupércio Belarmino da Silva, a cada 15 dias um grupo de professores é responsável pela impressão e entrega dos exercícios para os pais dos alunos, respeitando as normas de segurança.
Por Jornalista Márcio Batista
Fonte: PMF
Foto: Escola Básica Municipal Lupércio Belarmino da Silva / Divulgação
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