Doença de mormo em equídeos no Tocantins - Mais News

Doença de mormo em equídeos no Tocantins


Tocantins confirma 8º caso da doença de mormo em equídeos. Autoridade sanitária alerta para risco de contaminação de humanos.


A doença de mormo ou lamparão atinge principalmente os equídeos: cavalos, burros e mulas; é causada por uma bactéria; e é contagiosa. Não existe vacina ou tratamento. O animal contaminado precisa ser sacrificado.


O Tocantins já registrou oito casos de mormo, neste ano, em seis municípios. O mais recente foi identificado em uma propriedade rural localizada em Muricilândia. 44 animais testaram positivo desde que a doença foi confirmada pela primeira vez no estado, em 2015.


Segundo a Adapec, Agência de Defesa Agropecuária, análises técnicas e avaliações em campo estão colaborando para identificar novos casos. Produtores rurais estão recebendo orientações para prevenir o mormo, que pode, inclusive, ser transmitida ao homem.


A responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Isadora Mello Cardoso, explica quais os sintomas da doença e como ocorre a transmissão.


Sonora: ''A doença do mormo é infectocontagiosa e ataca o sistema respiratório do equino. É uma doença que mostra muita secreção nasal no animal, febre, o animal magro. Ela pode ser transmitida pelos comedouros e bebedouros desses animais. O animal precisa ser sim sacrificado para que não haja propagação da doença. Para o ser humano, ela pode ser transmitida se o tratador estiver com uma ferida na mão e entrar em contato com essa secreção nasal.''


Isadora destaca quais medidas sanitárias costumam ser adotadas nos casos de doença de mormo. ''A propriedade não vai poder fazer trânsito de equídeos. Depois da eutanásia do animal, será feito o saneamento da propriedade. Caso haja animais a mais nessa propriedade, é feito o saneamento e com dois exames negativos a propriedade é liberada. Também é feita a investigação de vínculos epidemiológicos, que são as propriedades vizinhas e os outros animais que tiveram contato com esse animal positivo nos últimos tempos.''


Em caso de suspeita de mormo, os tratadores devem utilizar luvas e máscaras e evitar ao máximo contato com o animal que possa estar com a doença. O bicho deve ser isolado e o caso comunicado à Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins.


Produtores rurais podem entrar em contato com a Adapec por meio do número 0800 63 1122, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 14h.




Por jornalista Márcio Batista
Fonte: Radioagencia Nacional / Bianca Paiva
Foto: Reprodução /  (Divulgação)


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