Um relógio doloroso em Israel - Mais News
Hoje é

Um relógio doloroso em Israel


Dois relógios, duas urgências, uma humanidade


Enquanto o mundo desvia o olhar ou hesita em se posicionar, os ponteiros continuam correndo. Um relógio bate os longos e dolorosos 631 dias em que cidadãos israelenses vivem confinados, torturados e famintos nos túneis de Gaza. 

O outro conta os segundos no Irã até o momento prometido para a destruição de Israel. Não são apenas marcas no tempo. São gritos de urgência, lembranças vivas de uma realidade que muitos tentam ignorar.


Israel não está pedindo privilégios — está clamando por justiça e humanidade. A Praça dos Reféns não é só um espaço físico: é um símbolo de dor, esperança e resistência. 

Lá, famílias choram e oram por 21 vidas sequestradas e 32 corpos ainda sem um enterro digno. E não, isso não é apenas sobre política ou fronteiras. Isso é sobre valores humanos básicos: o direito à vida, à memória, ao luto.


Gaza, muitas vezes retratada como vítima, também abriga grupos que têm como missão a aniquilação de outro povo. Não se pode fechar os olhos para o fato de que o Hamas usa civis como escudos humanos, constrói túneis sob escolas e hospitais e celebra o sofrimento alheio. 

Quando um Estado ou grupo transforma o sequestro em estratégia e o terror em rotina, estamos diante de uma tragédia moral que precisa ser denunciada.


A dor israelense não deve ser medida contra nenhuma outra. Cada vida importa. Cada refém merece voltar para casa. Cada corpo merece paz. A destruição não pode ser o idioma aceito na diplomacia global.

É hora de dizer basta. Basta de relativismo, de neutralidade conveniente, de silêncio diante do sofrimento. Que essa semana seja o marco de um levante moral. Proteste, compartilhe, se indigne. Porque a causa não é apenas israelense. É humana.


O povo de Israel vive — e jamais será silenciado.



Por jornalista Márcio Batista
Foto: (Pix-Off/Pixabay) Reprodução / Divulgação



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