Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com o maior número de pessoas ansiosas na América Latina. De acordo com o último relatório divulgado pela entidade, cerca de 18,6 milhões de brasileiros, ou seja, 9,3% da população, sofrem com algum transtorno de ansiedade.
Os dados são alarmantes e apontam para uma realidade que tem afetado cada vez mais pessoas em todo o mundo. A ansiedade é uma doença mental que pode ser desencadeada por diversos fatores, como o estresse do trabalho, problemas financeiros, conflitos familiares, entre outros.
Além disso, a pandemia de Covid-19 tem agravado o quadro de ansiedade em muitas pessoas, que se sentem isoladas, inseguras e com medo do futuro. Segundo a OMS, a ansiedade é a quinta principal causa de incapacidade em todo o mundo.
No Brasil, a ansiedade tem sido tratada como um problema de saúde pública, e diversas iniciativas têm sido criadas para ajudar as pessoas a lidarem com o transtorno. O Ministério da Saúde, por exemplo, lançou em 2020 a campanha "Vamos falar sobre ansiedade?", que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de buscar ajuda profissional e de quebrar o estigma em torno da doença.
Além disso, muitos profissionais de saúde mental têm se dedicado ao tratamento da ansiedade, oferecendo terapias, medicamentos e outras formas de tratamento. No entanto, é importante que as pessoas que sofrem com a doença também tenham um papel ativo na busca por uma vida mais saudável e equilibrada, com práticas como a meditação, atividades físicas e hobbies que tragam prazer e relaxamento.
A ansiedade é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e o Brasil é um dos países mais afetados na América Latina. É fundamental que a sociedade como um todo se mobilize para enfrentar o problema, com ações de conscientização, prevenção e tratamento.
Por jornalista Márcio Batista
Foto: (MedlinePlus) Reprodução / Divulgação
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